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Paternidade 3.0

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Faz hoje duas semanas que nasceu o meu 3º filho: a Inês - na foto com 3 dias e com o dragão (este 'cospe' música) que o mano Dinis escolheu para a mana; o Afonso escolheu o elefante ó-ó. Há cerca de 9 anos, mais coisa menos coisa, o tema da paternidade emergiu como uma urgência, como uma necessidade de cada um de nós e da família que estavamos e estamos a co-construir. Em 2006 nasce o Afonso - ver o Mundo após ter estado com o Afonso nos braços e depois da emoção das anteriores 18 horas foi uma das experiências mais marcantes da minha vida, uma experiência espiritual; digo que "o Mundo é todo igual, eu é que comecei a vê-lo, a partir daquele momento, com cores diferentes". Em 2009 nasce o Dinis; é o continuar do espaço-tempo criado com o Afonso. Vi o seu nascimento - não tinha tido a oportunidade de ver o do Afonso. Conhecer o nosso filho, tê-lo nos braços, ouvir os primeiros sons, começar a ajudar a dar-lhe segurança e sentido, através do amor é um dos momentos ...

Ética do Gratuito

Por Marco de Abreu para o João Sem Medo Center. Maio de 2012 .... Introdução Num estimulante livro de 2006, 'Revolutionary Wealth', o casal Toffler, desenvolve uma perspectiva sobre a 'teoria económica' vigente considerando que existem duas vertentes, a economia monetizada, a que conhecemos bem (e que chamamos 'capitalista', 'liberal', entre outros) e a economia não monetizada (onde se enquadra associações, caridade, solidariedade social, o terceiro sector, mas não só!). Na visão deles, a economia não monetizada, de dimensão pelo menos igual à monetizada, não esta estudada e encontra-se fora das teorias económicas vigentes - o caminho para se chegar a este ponto é muito bem apresentado por Bruni e Zamagni no seu livro de 2004, 'economia civil'. Nesta economia é a intenção, o sentido que damos à nossa acção, que é o seu principal motor, e.g. querer ser pai, ir a um aniversário de um amigo, fazer voluntariado para ajudar as crianças com c...

crenças

Tenho reforçado a crença que um bom programa para o nosso território teria os seguintes objectivos e princípios: Objectivos: 1. Ninguém com fome 2. Todas as crianças na escola 3. Pagar a divida Seriam os primeiros três objectivos a cumprir. Para o que queremos fazer, somos necessários todos e não podemos ter fome (curto prazo). Não há futuro, se no presente não conseguirmos sonha-lo e para isso é preciso ler, escrever, dançar, tocar música, fazer contas, imaginar, fazer teatro, cantar, pintar, semear, meditar, ... é na escola que se começa e para começar a escola que temos tem os requisitos mínimos (longo prazo). Queremos fazer em paz, sendo importante pagar da mesma forma que a contraímos, a dívida. Pagamos para em paz, fazermos a mudança de modelo/ paradigma que queremos/ teremos que fazer. Sem fome, com os filhos na escola e a dívida paga, escolhemos os próximos três objectivos. Princípios: 1. Nós somos parte indivisível da natureza, que não controlamos (Gaia) 2. Cada pe...

acção de empreender no Mundo

Estimulado pela reflexão do Hugo em ( link ); 1. Vejo o empreendedorismo como um método, equiparado ao método cientifico (conhecimento), filosofico (especulativo/ conceito), artisitico (estético/ beleza), espiritual (teologico/ sentido) 2. Estes métodos são os métodos que a humanidade ao longo do tempo criou para lidar com a incerteza, com o seu lugar no Mundo, com o fazer sentido, com o lidar com a consciência de si e do Mundo 3. Neste sentido, a minha tese é que foi com o empreendedorismo que a humanidade criou os outros, foram empreendedores os que usaram as tecnologias da pedra e do fogo (onde isto tudo começou), os que pintaram nas paredes e inventaram tintas, pinceis e afins, os que criaram a agricultura, os seus instrumentos e as suas tecnicas, ... ou seja, empreendedorismo é o método com que a humanidade interage com o seu meio, e faz sentido em cada época 4. Numa visão mais espiritual contemporanea, o empreendedorismo é a manifestação do espirito criativo do universo,...

João Sem Medo e a DreamWorks

Como se 'apropriar' da proposta do João Sem Medo Center, utilizando os filmes da DreamWorks Animation ? Proposta: Pessoas integradas, que usam empreendedorismo para co-criar comunidades resilientes. Filmes da DreamWorks Animation: "pessoas integradas" - competências em - conhece-te a ti mesmo - Filme [Rise of the Guardians/ A Origem dos Guardiões]( http://www.dreamworksanimation.com/movies/rotg/ ) "empreendedorismo" - competências em - vive no presente: Filme [How to Train Your Dragon/ Como treinar o teu dragão] ( http://www.dreamworksanimation.com/movies/httyd/ ) e Filme [Kung Fu Panda/ Panda Kung Fu] ( http://www.dreamworksanimation.com/movies/kfp/ ) "comunidades resilientes" - competências em questiona os pressupostos: Filme [The Croods/ Os Croods]( http://www.dreamworksanimation.com/movies/croods/ ) Para além de ser divertido, de ser um momento com a família e/ou amigos, de descanso, pode ser um momento de reflexão, usando o 'lateral th...

O 'novo'

Os Portugueses (tenho que me habituar a dizer as pessoas que nasceram em Portugal - o José Gil no ensaio "Em busca da identidade" sublinha o facto dos Portugueses, serem Portugueses antes de serem pessoas; este sentimento é a causa de uma alienação colectiva que nos desumaniza e nos autoriza o 'chico espertismo', o egoísmo e o fatalismo)... Vamos lá então humanizar - é o novo a nascer, sobre a forma de uma consciência de nós próprios ;-) : As pessoas que nasceram em Portugal iniciaram uma aventura pelo Mundo. Nessa aventura cruzaram-se com o 'novo'. Com algo que nunca tinham visto. Alguns desses 'novos' estão gravados nos nossos monumentos - por exemplo na Torre de Belém temos os 'rinocerontes'. Reparem o impacto deste novo, que estas pessoas e os seus descendentes decidiram gravar em pedra o 'novo'. O 'novo' tem sempre este impacto. As pessoas que andaram além mar contemplaram o 'novo'. Para esse 'novo' (e.g....

4 disciplinas de saber

Edgar Morin fala-nos das três disciplinas de saber, que tem estruturado o conhecimento ao longo do tempo; as disciplinas mãe do saber, da vida, do universo. Na base a física. Depois a biologia. A seguir a antropologia. Todo o trabalho dele aponta para a quarta disciplina. A quarta que vejo emergir é a o 'desenho', a da intenção. A disciplina que depende da consciência. Esta disciplina começou por ser física, com a construções dos utensílios, roupas, abrigos, ... mas a crescente complexidade mostrou outra dimensão, a do conceptual, a do abstracto. Temos os objectos que, sendo conceptualizados, ganham forma no mundo físico (e.g casa, copo, livro) - o desenho esta muito associado a essa dimensão onde estão presentes a arquitectura, as artes, a engenharia... o engenho humano, ligado ao corpo, ao manipular - ciência [desenho] do concreto ; e os objectos que sendo conceptualizados, quando ganham 'forma', continuam no espaços dos conceitos, influenciando o que se passa a s...

10 mil horas. Empreendedor ?

M. Gladwell no livro " Outliers " apresenta a 'regra das dez mil (10.000) horas'. A mestria num tema exige 10.000 horas de prática, i.e., 5 a 6 anos (em dias de 8 horas, semanas de 5 dias e anos de 40/44 semanas). Se aplicarmos a regra ao empreendedorismo, alguém seria empreendedor depois de 10.000 horas Será assim ? Estou convicto que sim. Porque ser empreendedor seria diferente de ser cirurgião, piloto de avião, cozinheiro, carpinteiro, músico, soldador, agricultor, pescador ou qualquer outra actividade humana ? Então só serei empreendedor depois das 10.000 horas ? Penso que a resposta é a mesma para as outras artes. Num momento inicial há a intenção em ser; somos aprendizes de...; à medida que o tempo passa, vamos ganhando mestria no tema, até nos sentirmos confiantes em 'voar sozinhos'. Há um momento em que deixamos de contar, e pouco depois, pelo menos é a nossa percepção, já passaram as 10.000 horas e mais uns anos ;-) Daqui resulta dois pontos: a)...

2 organizações * 2 livros * qual será o próximo ?

Nos finais de 1996 nasceu a Safira com uma ideia (explorar o potencial da web nas organizações) e um convite ao Pedro.  Estava a acabar o meu mestrado em sistemas distribuídos. Seguiu-se a 1ª apresentação, a 1ª proposta, o 1º cliente (Beltrão Coelho, Lda.), o primeiro projecto (site web). Foi formalizada em Abril de 1997 com dois sócios, Marco e Pedro. Foi o início de um processo de aprendizagem.  Em 2007 revivi este processo todo, quando li o livro do Peter Senge, "The Fifth Discipline", 1990 , onde ele apresentava as ' learning organizations '. Era isto mesmo! Nós fomos uma 'learning organization', com todas as suas disciplinas.  Um desenho laranja, que criou as condições para a evolução para o verde ( modelo Spiral Dynamics ). Nos finais de 2005 nasceu a darwin com uma ideia (explorar o potencial da informação nas organizações). Foi uma oitava acima, para usar a expressão de um amigo, em relação à Safira, quer no shift da tecnologia para a informaçã...

A minha escolha

Em Janeiro de 2009 reflectia sobre o cenário mundial e sentia que o 'cheiro' da guerra estava mais presente; uma vaga de fundo, criava/ desenvolvia as condições para esta situação ( http://coisas-do-marco.blogspot.pt/2009/01/cheira-guerra-wwiii.html ). A saída para este contexto de guerra, sentia em Junho de 2011 e ainda sinto, é a revolução da inovação social ( http://coisas-do-marco.blogspot.pt/2011/06/revolucao-controlada.html ), uma que permita novas formas de organiza a acção dos individuos, comunidades, organizações. Tudo começa por uma evolução da consciência individual. A Natural Rights Foundation ( http://naturalrightsfoundation.org/ ) traça-nos um cenário de WWIII, ilustrando, na sua perspectiva, a vaga de fundo que vem definindo o contexto para esta guerra. Apena a evolução da consciência individual de cada um de nós e a resistência pacífica, ou desobediência civil das sociedades podem ser os antídotos (http://youtu.be/HP7L8bw5QF4). Vale a pena reflectir sobre ...

Reflexão sobre a Islândia...

Uma excelente reflexão sobre a Islândia: http://youtu.be/JGwMIlpgR2A . Este processo tem tido eco em Portugal. Em Abril de 2011 a minha reflexão chegava uma perplexidade:  Caso Islândia. Teremos a coragem ?

Fim de semana de 15.Set.2012

Neste fim de semana 2 eventos aconteceram em Portugal com bastante significado: - Portugueses sairam a rua (e.g.  http://youtu.be/M7MQVYLip18 ) - Portugueses juntaram-se para reflectir ( http://www.presentenofuturo.pt/ ) Estes eventos são processos que se iniciaram há algum tempo... A saída a rua iniciou-se em 12 de Março de 2011 ( Protesto de 12.Março ). Foi uma saída auto-organizada, não profissional, mas que foi o ponto de partida, o perceber que pode acontecer. Por si, já tinha como antecedente a manifestação dos professores, convocada por telemóvel. A partir daqui vários ensaios foram realizados, várias reuniões de movimentos juvenis (grassroots), uma coordenação se iniciou, tendo havido vários eventos como em Maio último a Primavera Global, o encontro dos manifestos São Jorge (Lisboa) - encontro dos manifestos, r-evolucionar portugal ( http://www.r-evolucionar.eu/ . Estes movimentos estão ligados a movimentos internacionais como o movimento occupy (http://occupywallst....

Presente no Presente

Faço o meu balanço desta conferência, Presente no Futuro. O que gostei ? - Temas/ conteúdos, quer em relevância, quer em fundamentação, quer em diversidade, quer em importância (presente e futuro): concelho científico esteve muito bem - Organização, desde a equipa, pormenores, dedicação, logistica, atenção aos participantes, rigor, horários, ... senti muito amor, muita dedicação; equipa de organização esteve muito bem - palestras de abertura nos dois dias foram muito boas - a intenção/ o desenho: a) passar a discutir/ debater fundamentado nos dados em vez 'de acho que' b) criar rede/ networking entre todos os presentes c) múltiplos pontos de vista: ciências, profissões, sectores da sociedade, arte, comunicação, ... d) procurar debates diferentes, que pudessem ser criativos (formato das sessões, coffee-breaks, almoço) e) plantar sementes - palestra do fernando henriques cardoso (desafios do mundo) - celebrar/ celebração O que não gostei ? - O que foi bom, foi tão ...

Presente no Passado

Hoje participei no Presente no Futuro (http://www.presentenofuturo.pt/). Vim para casa frustado, angustiado, com um sentimento de impotência. A pergunta que mais me ocorria é porque é tão difícil utilizar o melhor conhecimento do presente sobre 'organizar a acção', neste caso a acção de debate, de perspectivar uma sociedade, a portuguesa em 2030 ? Sobre a intenção ? Tirar as pessoas do presente, coloca-las a sonhar um futuro, vários cenários com que pudessemos reflectir. E depois fazer o caminho contrário. Como posso construir esse futuro a partir do presente ? Quais as decisões ? Tentou-se que o formato fosse diferente, mais informal. Que houvesse encontros inesperados, que pudessem fazer a diferença. Gosto da intenção. Partilho a ambição. Não é daqui que vem a frustação. Sobre a conversa ? Debate ('downloading', segundo a teoria do presencing, www.presencing.com). Pouco ou nenhum diálogo. O que vi em todos os painéis e no almoço foi variações de "do meu arg...

Correndo a democracia...

Um grande atleta, por exemplo na maratona, quando nasceu não sabia andar. Teve primeiro que nascer, ganhar sentidos para 'sentir' o mundo, ganhar força muscular, desenvolver o cérebro para articular/ orquestrar e treiná-lo nessas funções, até começar a arriscar, a levantar-se do chão e dar os primeiros passos. Muitas acções foram realizadas, muitas tentativas, muitos erros, até que uma criança inicie a marcha. Dai até corre são mais uns tantos... depois crescer, desenvolver-se, ... algures no caminho começar a treinar a corrida, aprender a técnica, competir, treinar, exercitar todos os dias, até ser capaz de fazer a maratona e ganhar a medalha de ouro nos campeonato do Mundo ou nos Jogos Olímpicos. Pelo meio houve a família, as sucessivas escolas, um ou mais clubes, e muitas corridas, provas, treinos, ... muita prática. Muita oportunidade de falhar, de ver como é fazer bem. Mas o que é que a maratona tem a haver com a democracia ? Formulando de outra forma, o que correr a ma...

Sobre 'fado'

Contexto: Numa conversa no facebook*, sobre fatalismo, senti-me impelido a escrever sobre fado. Aqui vai. Gosto de fado, da música. Quanto ao fado, destino, já sabem que sou dos que acho que cada um pode co-criar o seu... Na procura de uma razão, ocorre-me gosto da voz do Marceneiro, do que a voz da Amália faz-me sentir, do que sinto quando oiç o a Mariza, Camané, isto só para citar duas gerações diferentes e vários estilos... gosto do som da guitarra portuguesa... gosto das variações de Lisboa, de Coimbra, de Setúbal, ... gosto de ser uma experiência de vários sentidos, dos 6 (espiritual conta ;-) Mas tb e sobretudo da história. A minha tese é que o fado são as mães que choram os seus filhos e maridos além mar. Não podemos ter feito a primeira globalização sem termos inventado a saudade; somos muito poucos e só podemos sentir a falta de quem amamos; 500 anos disto é duro; e as viagens não eram 24h ;-) Somos um povo forjado na espada e que em todos os séculos (diria em ca...

Roda de Saberes para a colaboração

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No contexto de  pessoa, comunidade, organização  e no caminho de uma  Collaboration University : Criatividade ( http://www.ted.com/talks/david_kelley_how_to_build_your_creative_confidence.html ) Thinking ( http://thethinkinghotel.com/ ) Organização ( http://www.oneperfectmovement.org/ ,  http://www.betacodex.org/ ,  https://sites.google.com/site/thechangehandbook/ ) Liderança ( http://www.presencing.com/ ) Empreendedorismo ( http://www.joaosemmedo.org/manifesto.html ) Comunidade ( http://www.transitionnetwork.org/about ) Empowerment ( http://sapana.org/who-are-we/ ) Consciência ( http://www.eckharttolle.com/about/eckhart/ ,  http://awakenedlifeproject.org )

pessoa, comunidade, organização

Nos últimos meses tenho recebido muita informação nova, conhecido muitas pessoas, muitos conceitos novos, muita energia... Tenho cada vez mais claro que o conceito determinante dos nosso dias é "acção" e a sua organização (organiza "acção"). A "acção" é a interacção com o que nos rodeia, o que está para além da nossa fronteira (sensasorial) - esta dimensão interior e exterior é constituinte e tem que ser objecto de análise. Agimos ao 'olhar', 'cheirar', 'correr', 'pensar', ... Cognição é "acção". Conhecer é "acção". Enacting pessoa e seu ambiente. A nossa "acção" é o resultado das múltiplas "acções" nas nossas partes, células, átomos, electrão, ... é o "movimento da vida, o "fluxo de energia", ... A "acção" humana é organizada em dois domínios fundamentais: na comunidade onde residimos e temos uma ocupação (e.g. trabalho, voluntariado, escola) - comunida...

déjà vu

Nas últimas duas semanas tenho tido um sentimento de déjà vu. No yoga do riso - basicamente trabalhar um conjunto de músculos e mecanismos cerebrais utilizando o riso - é  usada uma técnica: rir sem vontade, para induzir um riso com vontade, genuíno. Rimos sem vontade e ao fim de um certo tempo, depois de nos 'libertarmos' já estamos a rir genuinamente, com o 'todo eu'. Durante a década de noventa era TQM (total quality management) por todo o lado e ISO para todo o lado. A maneira de fazer as coisas com qualidade era introduzir uns papeis e um gabinete de controlo da qualidade e umas auditorias que certificavam papel (e não a qualidade da coisa produzida ou realizada). O processo de certificação e a certificação propriamente dita não eram um meio, eram um fim. A malta fazia isto não porque queria mudar o modelo mental de como se servia, em focar a nossa atenção no cliente e no que ele quer, mas sim como uma maneira de o 'enganar', de dizer que temos uma coi...

Manifesto empreendedor

Empreendedorismo é viver, é abraçar a vida com a vida que 'recebemos'. É aprender a andar, a falar, a amar, ... é viver a vida, vivendo (presente) com a incerteza da vida: qual o momento (futuro) em que acaba a vida ? É esta incerteza, a incerteza fundadora da vida e do acto de empreender. Quando a incorporamos no presente, vivemos, tiramos de cada momento todo o colorido da vida. Aprendemos. Motivamo-nos. Superamo-nos. Somos UM e TODOS. Assim, empreendedorismo é um método, uma forma de lidar com a incerteza, de construir o futuro. Empreendedor é a pessoa que aceita construir o seu futuro, que não delega esta construção em ninguém. Como diz o João Sem Medo, quando escolhe o "caminho da infelicidade", nas "Aventuras do João Sem Medo" do José Gomes Ferreira, "Mas juro que não hei-de ser infeliz PORQUE NÃO QUERO." O principal trabalho que temos pela frente é ajudar cada pessoa a lidar consigo e com as concepções do mundo - modelos mentais. É u...