KPI - Percentagem dos casais em que foi o homem (pai) que trocou a vida profissional pela vida familiar

Um dia destes ouvia o programa "o amor é..." com o Prof. Júlio Machado Vaz e a Ana Mesquita na Antena 1 (http://tv1.rtp.pt/wportal/multimedia/index.php?prog=1032) em que o tema era um estudo realizado no Reino Unido em que se verificava que cerca de 100 mil homens (se não me falha a memória) tinham trocado a vida profissional pela vida familiar, ficando a cuidar das crianças... é sem dúvida um indicador do desenvolvimento de uma sociedade - quanto maior for (100% corresponde a todos os casais com filhos pequenos), maior será o desenvolvimento social: (i) reflete que as crianças estão no centro da vida familiar e das sociedades (ii) reflecte que os homens têm mais confiança em si e já não precisam do 'macho' para nada; (iii) reflecte a igualdade de género; e (iv) a tolerância das sociedades.

-----------
Outros KPI focados:
KPI - Percentagem das pessoas que teve de lidar com um empreiteiro do sector da construção civil e que tem razões de queixa (http://coisas-do-marco.blogspot.com/2007/11/kpi-percentagem-das-pessoas-que-teve-de.html)

Comentários

Bernardo Simoes disse…
Engracado que a Economist falava disto no outro dia. Mas focava também o aspecto de que a sociedade não está (nem aqui em Inglaterra) preparada para acolher estes novos tipos de ocupação para os pais. Em Winbledon formou-se um grupo de convivência para pais que não trabalham, uma vez que se sentiam discriminados em outros grupos que nitidamente estavam apenas vocacionados para as mães...
7 de janeiro de 2008 às 02:10
Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Celebrando 7 anos de aprendizagens no caminho da sociedade 4.0

Dei-me conta recentemente que tenho um longo rasto de gameworlds onde fui co-criador nos últimos 6 a 7 anos. Que há muita aprendizagem que não foi destilada. Sinto alegria porque arrisquei, fui, experimentei. Sinto tristeza porque são gameworlds que me dizem muito, que tem princípios e valores semelhantes aos meus e que lutam com as estruturas da cultura moderna, ou melhor dizendo, com os seus limites - e.g. uma cultura que valoriza mais uma floresta que se abate do que uma floresta que se preserva; uma cultura em que comer comida que cria solo, não usa químicos, cuida dos Seres é mais cara que comer comida com químicos, que destroí solos e fomenta o desenvolvimento da doenças; uma cultura... Escolho celebrar a 'criação' e os cerca de 15 gameworlds onde participei nestes cerca de 7 anos, e a loucura de acreditar, com um poema do Almada Negreiros, "Reconhecimento à Loucura" "Já alguém sentiu a loucura vestir de repente o nosso corpo? Já. E tomar a forma dos object...
Ler mais

Cavitando a minha Cultura.

  O Mundo onde quero viver não existe. E eu estou a criar o Mundo onde quero viver. A minha Vida, cada dia, cada segundo, é o laboratório, a experimentação desse Mundo onde quero viver. Eu estou a cavitar a minha cultura, o meu estilo de vida. Cavitar é um termo físico que explica como, a partir do nada, surgem as bolhas de ar nas bebidas com gás. Eu a partir do nada, qual Mago, estou a cavitar a cultura onde quero viver e forma de vida como quero viver. E todos vós são bem vindos a brincar comigo nesta cultura ou a estabelecer conversas comigo, conversas entre culturas, entre cultura que estou a cavitar e a cultura onde cada um de vós habita. Estes parágrafos, e boa parte dos seguintes, são suportados (power by) pelo Possibility Management (Gestão de Possibilidades). Nesta cultura experimento com relações, e o que significa ‘relacionar’ para além dos construtos, por exemplo os constructos da Monogamia, Poligamia, familia nuclear. Como me relacionar com cada um dos meus filhos e fi...
Ler mais

MOVIMENTO manifesto * Janeiro de 2011

Recomendo vivamente a leitura deste manifesto. MOVIMENTO manifesto * Janeiro de 2011 .... Manifesto ‘Movimento’ 1º Draft por Marco de Abreu * Janeiro de 2011 Para todo o lado que ‘olhamos’ - um olhar com todos os sentidos - vemos, melhor dizendo, sentimos que ‘algo tem de ser feito’. Há uma sensação no ar que ‘não estamos bem’, que vamos ter que ‘fazer qualquer coisa’, que a ‘coisa mudou’. Pela ‘coisa’ podemos estar a falar da nossa empresa (cada um que escolha a sua), comunidade (e.g. aldeia, cidade), país (e.g. Portugal), espaço económico (e.g. Comunidade Europeia), planeta (e.g. Terra). Os sintomas são mais que muitos, parece que não há dinheiro que chegue, recursos naturais que cheguem, há crises do clima, financeiras, agrícolas, florestais, políticas, há catastrofes naturais, ... Uns pressagiam revoluções, outros anseiam por um salvador, muitos baixam a cabeça, muitos arregaçam as mangas e ‘fazem algo’, muitos olham a volta e procuram pistas, sinais, procuram descodif...
Ler mais