O poder do voto de cada um de nós!
No próximo domingo temos a responsabilidade de escolher uma nova assembleia da república de onde surgirá um novo governo para a nação. Gostava de reflectir sobre formas alternativas de ver este importante acto da vida de cada um de nós e fazer emergir novos poderes para o nosso voto.
Começo pelo contexto:
Já aqui tenho escrito que nós, os Portugueses, andamos com uma crise de identidade que entramos na modernidade com o 25 de Abril destroindo capacidades que não temos justiça, que nos falta instrução e atenção as nossas crianças, que enfrentamos uma situação mundial de falta de valores, ...
Temos um regime assente em más regras para a sociedade que temos e com forte pendor de doutrinas ultrapassadas.
As regras:
Até agora, temos seguido as seguintes regras:
a) vamos votar para escolher um partido, uma pessoa, ... ou seja, escolhemos pela positiva, uma escolha que é do mal o menor!
b) vemos a escolha da assembleia da república como a escolha de um governo e não de um conjunto de deputados, independentes e com mandatos próprios
c) olhamos para o presidente como o último refugio, como alguém que pode destituir o governo e o parlamento, mas não vemos alguém com influência e mandato para construir
Alguns factos:
a) os que tinham menos de 10 anos no 25 de abril de 74 são hoje (se não me falha a memória) praticamente 50% do eleitorado, a grande maioria da força de trabalho e do poder de compra, é de onde emergem a novas elites e são os recursos e as capacidades para os próximos 25 anos
b) temos à disposição meios tecnologicos de comunicação e participação como nunca, que podemos usar para mobilizar, influenciar, discutir, construir, ... (veja-se a revolução verde, as manifestações de professores, ...)
c) Prof. Cavaco Silva tem ganho eleições com a geração que tinha menos de 10 anos no 25 de abril de 74
d) Prof. Cavaco Silva quer ser eleito para um segundo mandato
O que proponho é que utilizemos o nosso voto no próximo domingo de maneira completamente nova:
a) Votar para eliminar: não votar em nenhum dos 5 partidos representados na assembleia: CDS, PSD, PS, BE, CDU
b) Votar em novas ideias: votar num dos 10 partidos restantes que traga ideias novas e gente nova - podem votar nas ideias, nas convições, nas pessoas, ...
c) Não votar nulo ou abstenção para mostrar (aos diferentews poderes) que o pais nos interessa e que estamos interessados em participar de forma limpa e com regras bem conhecidas
Com esta nova forma de ver o voto, elegemos uma nova assembleia da república, cheia de tensões, com ideias novas, com pessoas novas, com renovada energia; não saira nenhum cenário estável de governação 'pré-combinada'; antes há que olhar para a assembleia como um conjunto de deputados com independência.
O que fazemos com este novo contexto após as eleições?
Por influência e persuação, vindo para a rua, twittando, usando todo o poder da nossa geração e das tecnologias que temos ao alcance, vamos propor ao nosso Presidente da República que tenha um papel novo - o de construir a nova República Portuguesa (PR)! e a nossa Assembleia da República (AR) o de garantir as condições para a nova República Portuguesa! Como ?
a) Presidente chama os deputados a Belém e convoca-os para a sua responsabilidade
b) PR e AR marcam eleições para daqui a 6 meses
c) PR propoem um governo de gestão para os 6 meses que a AR rectifica
d) AR trabalha numa nova constituição e em novas leis políticas (e.g. partidos e seu financiamento) que refundem a República Portuguesa - assentes em novos valores
e) PR terá que ser o maestro desta orquestra com o objectivo de lançar as bases do novo Portugal
O que é importante perceber neste momento é que o nosso futuro esta nas nossas mãos e que este ou outro cenário depende unicamente de cada um de nós!
Sim, nós podemos!
Começo pelo contexto:
Já aqui tenho escrito que nós, os Portugueses, andamos com uma crise de identidade que entramos na modernidade com o 25 de Abril destroindo capacidades que não temos justiça, que nos falta instrução e atenção as nossas crianças, que enfrentamos uma situação mundial de falta de valores, ...
Temos um regime assente em más regras para a sociedade que temos e com forte pendor de doutrinas ultrapassadas.
As regras:
Até agora, temos seguido as seguintes regras:
a) vamos votar para escolher um partido, uma pessoa, ... ou seja, escolhemos pela positiva, uma escolha que é do mal o menor!
b) vemos a escolha da assembleia da república como a escolha de um governo e não de um conjunto de deputados, independentes e com mandatos próprios
c) olhamos para o presidente como o último refugio, como alguém que pode destituir o governo e o parlamento, mas não vemos alguém com influência e mandato para construir
Alguns factos:
a) os que tinham menos de 10 anos no 25 de abril de 74 são hoje (se não me falha a memória) praticamente 50% do eleitorado, a grande maioria da força de trabalho e do poder de compra, é de onde emergem a novas elites e são os recursos e as capacidades para os próximos 25 anos
b) temos à disposição meios tecnologicos de comunicação e participação como nunca, que podemos usar para mobilizar, influenciar, discutir, construir, ... (veja-se a revolução verde, as manifestações de professores, ...)
c) Prof. Cavaco Silva tem ganho eleições com a geração que tinha menos de 10 anos no 25 de abril de 74
d) Prof. Cavaco Silva quer ser eleito para um segundo mandato
O que proponho é que utilizemos o nosso voto no próximo domingo de maneira completamente nova:
a) Votar para eliminar: não votar em nenhum dos 5 partidos representados na assembleia: CDS, PSD, PS, BE, CDU
b) Votar em novas ideias: votar num dos 10 partidos restantes que traga ideias novas e gente nova - podem votar nas ideias, nas convições, nas pessoas, ...
c) Não votar nulo ou abstenção para mostrar (aos diferentews poderes) que o pais nos interessa e que estamos interessados em participar de forma limpa e com regras bem conhecidas
Com esta nova forma de ver o voto, elegemos uma nova assembleia da república, cheia de tensões, com ideias novas, com pessoas novas, com renovada energia; não saira nenhum cenário estável de governação 'pré-combinada'; antes há que olhar para a assembleia como um conjunto de deputados com independência.
O que fazemos com este novo contexto após as eleições?
Por influência e persuação, vindo para a rua, twittando, usando todo o poder da nossa geração e das tecnologias que temos ao alcance, vamos propor ao nosso Presidente da República que tenha um papel novo - o de construir a nova República Portuguesa (PR)! e a nossa Assembleia da República (AR) o de garantir as condições para a nova República Portuguesa! Como ?
a) Presidente chama os deputados a Belém e convoca-os para a sua responsabilidade
b) PR e AR marcam eleições para daqui a 6 meses
c) PR propoem um governo de gestão para os 6 meses que a AR rectifica
d) AR trabalha numa nova constituição e em novas leis políticas (e.g. partidos e seu financiamento) que refundem a República Portuguesa - assentes em novos valores
e) PR terá que ser o maestro desta orquestra com o objectivo de lançar as bases do novo Portugal
O que é importante perceber neste momento é que o nosso futuro esta nas nossas mãos e que este ou outro cenário depende unicamente de cada um de nós!
Sim, nós podemos!
Comentários
Hum... Não estou a ver o que é que isso ia trazer de inovador ou refrescante... :D
mas a melhor aproximação seria desenhar um novo partido com regras diferentes!!
Os "Novos partidos" têm as mesmas regras, a mesma forma de participação, os mesmos princípios para fazer campanha, organizar propostas, (...)
Um "sistema" onde não se mudam as regras não muda o seu comportamento.
O novo partido teria regras novas ! Só para começar:
- Participação / discussão directa em blogs auto-mediados no bom estilo da wikipedia.
- representação e defesa directa das ideias que emergência desse conceito.
- S/ qq liderança explicita, apenas representação para a comunicação social.
- Baseado em princípios de explicitarão de toda a actuação política.
mas a melhor aproximação seria desenhar um novo partido com regras diferentes!!
Os "Novos partidos" têm as mesmas regras, a mesma forma de participação, os mesmos princípios para fazer campanha, organizar propostas, (...)
Um "sistema" onde não se mudam as regras não muda o seu comportamento.
O novo partido teria regras novas ! Só para começar:
- Participação / discussão directa em blogs auto-mediados no bom estilo da wikipedia.
- representação e defesa directa das ideias que emergência desse conceito.
- S/ qq liderança explicita, apenas representação para a comunicação social.
- Baseado em princípios de explicitarão de toda a actuação política.