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A mostrar mensagens de setembro, 2012

Reflexão sobre a Islândia...

Uma excelente reflexão sobre a Islândia: http://youtu.be/JGwMIlpgR2A . Este processo tem tido eco em Portugal. Em Abril de 2011 a minha reflexão chegava uma perplexidade:  Caso Islândia. Teremos a coragem ?

Fim de semana de 15.Set.2012

Neste fim de semana 2 eventos aconteceram em Portugal com bastante significado: - Portugueses sairam a rua (e.g.  http://youtu.be/M7MQVYLip18 ) - Portugueses juntaram-se para reflectir ( http://www.presentenofuturo.pt/ ) Estes eventos são processos que se iniciaram há algum tempo... A saída a rua iniciou-se em 12 de Março de 2011 ( Protesto de 12.Março ). Foi uma saída auto-organizada, não profissional, mas que foi o ponto de partida, o perceber que pode acontecer. Por si, já tinha como antecedente a manifestação dos professores, convocada por telemóvel. A partir daqui vários ensaios foram realizados, várias reuniões de movimentos juvenis (grassroots), uma coordenação se iniciou, tendo havido vários eventos como em Maio último a Primavera Global, o encontro dos manifestos São Jorge (Lisboa) - encontro dos manifestos, r-evolucionar portugal ( http://www.r-evolucionar.eu/ . Estes movimentos estão ligados a movimentos internacionais como o movimento occupy (http://occupywallst.org/

Presente no Presente

Faço o meu balanço desta conferência, Presente no Futuro. O que gostei ? - Temas/ conteúdos, quer em relevância, quer em fundamentação, quer em diversidade, quer em importância (presente e futuro): concelho científico esteve muito bem - Organização, desde a equipa, pormenores, dedicação, logistica, atenção aos participantes, rigor, horários, ... senti muito amor, muita dedicação; equipa de organização esteve muito bem - palestras de abertura nos dois dias foram muito boas - a intenção/ o desenho: a) passar a discutir/ debater fundamentado nos dados em vez 'de acho que' b) criar rede/ networking entre todos os presentes c) múltiplos pontos de vista: ciências, profissões, sectores da sociedade, arte, comunicação, ... d) procurar debates diferentes, que pudessem ser criativos (formato das sessões, coffee-breaks, almoço) e) plantar sementes - palestra do fernando henriques cardoso (desafios do mundo) - celebrar/ celebração O que não gostei ? - O que foi bom, foi tão

Presente no Passado

Hoje participei no Presente no Futuro (http://www.presentenofuturo.pt/). Vim para casa frustado, angustiado, com um sentimento de impotência. A pergunta que mais me ocorria é porque é tão difícil utilizar o melhor conhecimento do presente sobre 'organizar a acção', neste caso a acção de debate, de perspectivar uma sociedade, a portuguesa em 2030 ? Sobre a intenção ? Tirar as pessoas do presente, coloca-las a sonhar um futuro, vários cenários com que pudessemos reflectir. E depois fazer o caminho contrário. Como posso construir esse futuro a partir do presente ? Quais as decisões ? Tentou-se que o formato fosse diferente, mais informal. Que houvesse encontros inesperados, que pudessem fazer a diferença. Gosto da intenção. Partilho a ambição. Não é daqui que vem a frustação. Sobre a conversa ? Debate ('downloading', segundo a teoria do presencing, www.presencing.com). Pouco ou nenhum diálogo. O que vi em todos os painéis e no almoço foi variações de "do meu arg

Correndo a democracia...

Um grande atleta, por exemplo na maratona, quando nasceu não sabia andar. Teve primeiro que nascer, ganhar sentidos para 'sentir' o mundo, ganhar força muscular, desenvolver o cérebro para articular/ orquestrar e treiná-lo nessas funções, até começar a arriscar, a levantar-se do chão e dar os primeiros passos. Muitas acções foram realizadas, muitas tentativas, muitos erros, até que uma criança inicie a marcha. Dai até corre são mais uns tantos... depois crescer, desenvolver-se, ... algures no caminho começar a treinar a corrida, aprender a técnica, competir, treinar, exercitar todos os dias, até ser capaz de fazer a maratona e ganhar a medalha de ouro nos campeonato do Mundo ou nos Jogos Olímpicos. Pelo meio houve a família, as sucessivas escolas, um ou mais clubes, e muitas corridas, provas, treinos, ... muita prática. Muita oportunidade de falhar, de ver como é fazer bem. Mas o que é que a maratona tem a haver com a democracia ? Formulando de outra forma, o que correr a ma