Mensagens

A mostrar mensagens de 2013

Breves notas sobre emprego (enciclopédia 5)

Inspirado pela Enciclopédia 1, 2 e 3 do Gonçalo M. Tavares, Breves notas sobre, respectivamente, Ciência, Medo e Ligações, escrevo estas breves notas sobre 'emprego', depois de ter feito sobre a propriedade (enciclopédia 4) . Enciclopédia 5 Breves notas sobre emprego Emprego É criado por alguém ou por algo. Termina quando alguém ou algo decide. É um título de propriedade: procuro empregado para este meu emprego, que meu empregado será - uma mercadoria. Cedência da liberdade. Em troca, 10 moedas de ouro. O valor social do emprego. O valor que é socialmente aceite. Proprietário O emprego tem dono; ele cria o emprego e depois dá alguém. O outro recebe o emprego e usa-o. O emprego é uma propriedade. Quando tenho um emprego, tenho um dono. Sou sua propriedade: o 'meu' empregado. Ele pode acabar com o emprego. Propriedade Em Prego. Ter emprego é ter um prego (um ou mais). Antes fosse uma libertação. Quem prega o prego ? O dono do emprego ? O que recebe o empr

'Comuns' acabam com a pobreza

O filofoso alemão Martin Heidegger definiu o conceito de 'transparência'; em termos simples é uma maneira de viver em que não temos consciência da nossa ação, esta é-nos transparente. É como ir a conduzir um carro de um ponto A para um ponto B e, quando chegamos não nos lembramos se os semáforos estavam vermelho ou não, se as luzes estavam acesas, se as laranjeiras estavam em flor ou outro aspecto do percurso. A maioria dos humanos passa pela vida de forma transparente. Todos os dias passamos ao lado da pobreza, mas esta é transparente nas nossas vidas. A pergunta é como podemos acabar com as transparência, e trazer a consciência o que nos rodeia, por forma a podermos observar, conversar, pensar e agir de forma diferente ? Um resposta é, pela negativa: haja crise - quando a pessoa perde o emprego, acaba-se a transparência e a pobreza passa a ser uma possibilidade; acaba-se a transparência. Comete-se um crime, ou outra ação que quebre a transparência pela negativa e torne a

Fome e Pobreza

Vejo muitas vezes, de forma vulgar, pobreza e fome serem usados como se fossem sinónimos. E não são. O que as separa faz toda a diferença. 'Fome' é uma condição da vida biológica. A vida para ser mantida necessita de energia. A alimentação fornece essa energia sobre a forma de alimento. Enquanto houver vida, haverá fome. Nas sociedades primitivas, quando a humanidade era recoletora, a fome fazia parte do dia-a-dia, daqui que a natureza criou muitas maneiras de viver com a fome, como é o exemplo a acumulação de energia sobre a forma de gordura. No presente, na sociedade da abundância, a fome é um marcador, indica que os níveis de energia necessitam ser repostos, excepto casos de doença. 'Pobreza' é uma condição da vida humana, em particular da vida humana tal qual foi construída até ao presente. Ser pobre é não ter os meios necessários para aceder os recursos necessários a existência da vida. É ter 'fome' e não ter com que saciá-la ou fazê-lo em formas muito

Alguns livros sobre 'conversas' e 'formas de conversar'

Muitas formas de conversar The Change Handbook The Definitive Resource on Todays Best Methods for Engaging Whole Systems, Peggy Holman, Tom Devane, Steven Cady Conversas comigo próprio Freedom from the know, Jiddu Krishnamurti Search Inside Your Self, Chade-Meng Tan (há uma versão em PT) The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment, Eckhart Tolle (há uma versão em PT) Evolutionary Enlightenment: A New Path to Spiritual Awakening, Andrew Cohen (há uma versão em PT) Conversas a dois Ontología del lenguaje, Rafael Echeverria (versão em ES) Conversas em situação de conflito Nonviolent Communication: A Language of Life, Marshall B. Rosenberg Conversas em grupo On Dialogue, David Bohm Dialogue: The Art Of Thinking Together, William Isaacs Conversas para partilhar conhecimento The World Cafe: Shaping Our Futures Through Conversations That Matter, Juanita Brown  (versão em EN) Conversas para agir (motivação e compromisso) Ope

Nós, os comuns (We, the commons)

'Nós, os comuns' é um programa de transformação pacífica da sociedade humana e das suas formas de organização, por evolução generalizada da consciência humana e consequente revisão de conceitos socialmente construídos como é o caso da 'propriedade', 'dinheiro'. 'representação', 'cidadania', 'país'. Este programa tem dois princípios: - Não temos conhecimento, individual e colectivo para lidar com a situação actual do planeta Terra - Cada um de nós, e todos nós, colaborando, vamos conseguir criar novo conhecimento e co-criar novos modelos/ conceitos de sociedade E tem uma certeza: - Não há certezas, pelo que temos que ser humildes, experimentar e não assumir verdades universais; o que funciona num contexto poderá não funcionar noutro; não podemos deixar que um conjunto de poucos possa tomar decisões pela totalidade. Este é um programa para o nosso século. É um programa que já esta em marcha, de forma emergente, mediado pela Internet.

A única certeza!

Tenho uma certeza neste caminho, no sentido de  Nós, os comuns (We, the commons) : a de que não podemos ter uma certeza. Partindo da ideia que 'não temos conhecimento para fazer face a situação actual e que em conjunto vamos conseguir desenhar e encontrar as respostas' ( "Eu sei como resolver isto!" ), fica uma certeza: a de que não podemos achar que temos a certeza, i.e. a) que uma pessoa, um conjunto pequeno de pessoas conseguem mudar o todo (e.g. regime ditatorial) b) que um modelo de organização é adoptado como bom e universal para todos (e.g. comunismo, capitalismo) c) que uma tecnologia será a solução (e.g. nuclear, biotecnologia) Humildes. Observar, formular hipóteses. Construir protótipos. Experimentar. Aprender. Iterar. Partilhar a experiência. O que funciona num espaço/tempo poderá não funcionar noutro espaço/tempo. O espaço do conhecimento. Racionais. Temos que ter heuristicas, sobre a forma de normas sociais, que garantem que uma pessoa não terá fo

Sinais

Nas últimas semanas houve um conjunto de eventos que merecem ser referidos e registados. Constituem para mim um sinal de que 'algo' mexe, esta vivo, sente-se e faz-se sentir. Clama, reclama. Responde, estimula. Inquieta, interroga. Inspira. Exposição comemorativa dos 30 anos do CAM - Sob o Signo de Amadeo. Um Século de Arte , onde cerca de 170 obras do Amadeo são apresentadas Colóquio Internacional Almada Negreiros , 13 a 15 de Novembro (120 anos sobre o nascimento de Almada) Congresso Internacional Surrealismo(s) em Portugal , 18 a 22 de Novembro (60 anos sobre a morte do poeta António Maria Lisboa, inaugura a Casa da Liberdade de Mário Cesariny) "Diálogos sobre o Cinema Português e o Cinema do Mundo"  com Joaquim Sapinho e Haden Guest, Gulbenkian e Harvard, desde 22 de Novembro Congresso Internacional Fernando Pessoa ,  28 a 30 de Novembro São exemplos das últimas semanas. Podemos ir a outros campos, desde o cinema, teatro, dança, fotografia, ... Com a

Liderança (Metáfora de Manada)

Quando falamos em liderança ocorre uma ou duas ideias de forma sistemática: poder e controlo, tipicamente, ambas sentidas de forma negativa. De facto podemos ter a liderança hierárquica, autocrática, do comando e controlo, mas sinto que é cada vez mais fraca a sua influência. Hoje ouvimos falar de 'servant leadership', 'conversational leadership', 'conceptual leadership', 'resonant leadership', 'integral leadership', 'constructivist leadership',... traduz quer a necessidade, quer a resposta, a experimentação, a emergência. Imaginem uma manada, uma daquelas manadas que observamos em movimento, por exemplo através da câmara do Yann Arthus-Bertrand. Ao longe percebemos que um vai a frente, que quando ele vira, a manada vira. A manada segue-o. Visto ao longe, parece ser ele o líder, o que vai a frente, o que é seguido, o que sabe como é. Sim, esta poder ser uma das perspectivas da liderança, talvez a que temos mais incutida em nós e que nos

Metáfora

O 'Universo' é um 'relógio'. O 'Cérebro' um 'computador'. A 'pessoa' um 'sistema de informação'. Falamos de 'software' para o 'cérebro'. De mudar o 'sistema operativo' da 'pessoa'. De levar a 'máquina' (corpo) ao médico. Falamos em 'acelarar' como se faz a um 'carro', para falar da mudança na nossa vida. São infinitas. Também pensamos nas nossas organizações da mesma forma, i.e., as 'comunidades de pessoas' são 'máquinas'. Tem um aspecto em comum, traçam um paralelo entre algo natural (e.g. pessoa, cérebro, universo) e algo que foi desenhado e construído pela humanidade e que é não natural (e.g. relógio, computador, máquina, carro), sendo um produto da ciência e da tecnologia, i.e., da forma que, para conhecer, separa; da forma que, para conhecer, controla. Traçamos paralelos com as máquinas, porque nos sentimos máquinas: "fazemos parte da engrenagem". A no

Liberdade

Ao contrário do que se possa pensar, 'liberdade', é 'ouvir' e não 'falar' - de que serve 'falar' quando não somos 'ouvidos' ? Ou seja, numa democracia, 'liberdade', é ser 'ouvido', i.e. é saber 'ouvir': cada um a si; cada um ao seu semelhante. Por este critério, a nossa democracia tem muito para progredir. Mas a boa notícia é que só depende de cada um de ' nós, os comuns '. ...... "Falar, ouvir    Tratas as palavras que dizes como se fossem passageiros de primeira classe e tu um empregado servil, e, face às palavras dos outros, comportas-te como se elas fossem o empregado servil e tu o passageiro que viaja em primeira classe." em 'Gonçalo M. Tavares enciclopédia 1-2-3, breves notas sobre o medo - Falar, ouvir, pg. 159 Relógio D' Água, 2012'

"Eu sei como resolver isto!"

Há poucos dias atrás (17.Out), ouvi-me dizer esta frase: "Eu sei como resolver isto!". O "isto" é a situação em que estamos envolvidos em Portugal e no Mundo. Isto, enquanto engraxava os sapatos. "Como ?" perguntaram-me. Ao que respondi: "1º Assumindo que não sei resolver isto! 2º Certo que nós todos, em conjunto conseguimos resolver isto!" Desde então tenho reflectido sobre estas duas frases. São na prática dois princípios de uma certa maneira de Ser. Ser no sentido de indivíduo, ser humano. Ser no sentido colectivo, ser sociedade. E configuram dois princípios de um programa político com ponto de partida epistemológico diferente. - Assumir que não temos conhecimento para lidar com a situação actual. Cada indivíduo assumir que não tem conhecimento para, sozinho lidar com a situação actual. A sociedade no seu conjunto assumir que não tem conhecimento para lidar com a situação actual. Na prática significa deixar 'morrer' ("le

a razão das emoções ou a emoção da razão

No passado dia 11 de Outubro estive presente num colóquio na FCSH/UNL com o tema “Morality and Emotion: (Un)conscious Journey to Being” . Parabéns Sara Silva. Neste colóquio ouvi a palestra do filosofo Vasco Correia e as suas ideias.

Nós, os comuns (We, the commons)

Gosto desta expressão: 'nós, os comuns' e da sua versão em inglês 'we, the commons'. Este século, é o século dos 'comuns' ('commons'). Já não o 'povo', na lógica da superioridade de uma classe, seja o clero, a nobreza, a burguesia, os trabalhadores, ou qq outra, ficando o remanescente como 'povo'. Independente da classe social história, somos todos comuns, comuns na condição de sermos parte da natureza, comuns na condição de sermos parte da espécie humana, comuns na condição de sermos responsáveis pelo nosso futuro individual e colectivo. Neste século vamos iniciar a 'propriedade dos comuns' ('commons owernership'), eliminando a dicotomia público-privado, que na pratica é um conceito de posse - quem é o dono ? que poder tem ? os comuns é um direito, uma responsabilidade, em nome do todo, dos outros comuns. Na lógica do 'público', o dono da praia é o estado. Por isso uso a praia e o 'estado' (o dono) qu

Transformando o G (de EGO para ECO) a partir do Otto Scharmer

Li a poucos dias o novo livro do Otto Scharmer ( http://www.ottoscharmer.com/ ):  Leading from the Emerging Future: From Ego-System to Eco-System Economies . É uma leitura que recomendo: (i) É uma boa forma de entrar na Teoria U, para quem não a conhece ainda. (ii) É uma excelente síntese das perplexidades do tempo presente. (iii) Apresenta um modelo simples que ajuda na comunicação e na partilha de modelos mentais (matriz da evolução económica). iv) Identifica as principais áreas/ sistemas/ conceitos/ sectores que temos que fazer evoluir para uma forma 'ECO'. (v) Lança pontos de reflexão sobre o que pode ser o nível ECO (4.0). (vi) E mostra, com exemplos, como podemos começar, hoje, a co-criar o nosso futuro colectivo. Perplexidades - Ecologica, rendimentos, financeira, tecnológica, liderança, consumo, governação, propriedade Onde temos que evoluir: - Educação, saúde, estados/ governos, bancos, NGO's, empresas, ... - Propriedade, dinheiro, emprego, liderança, org

Breves notas sobre propriedade (enciclopédia 4)

Inspirado pela Enciclopédia 1, 2 e 3 do Gonçalo M. Tavares, Breves notas sobre, respectivamente, Ciência, Medo e Ligações, escrevo estas breves notas sobre 'propriedade'. .... Enciclopédia 4 Breves notas sobre propriedade Meu, Minha Meu marido. Meu filho. Meu almoço. Meu corpo. Meu desejo. Meu carro. Meu espírito. Meu trabalho. Meu dinheiro. Meu país. Meu saber. Minha Mente. Minha mulher. Minha dor. Minha alegria. Minha felicidade. Minha auto-estima. Minha nacionalidade. Minha casa. Minha terra. Minha alma. Minha experiência. Minha família. ......... Minha Família Quem já passou por partilhas ? Conhecia esta família ? Irmão contra Irmão. Tio contra Sobrinho. Filho contra Mãe. E para o que menos tem - de propriedade - um gato das botas. .......... Economia I Terra. Trabalho. Capital. Conhecimento. .......... Terra I Quem te nomeou dono ? Como te atribuiram senhor ? (Ver filmes de Indios e Cowboys). Como ganharam a po

Reflexões do (tempo?) presente

Na sequência do artigo ' Don’t believe the hype: Here’s what’s wrong with the ‘sharing economy ', por Milo Yiannopoulos o Fernando Mendes 'picou' a malta para reflexão que podem ver no facebook em ( link ). Vou dar os meus 5 céntimos por aqui (não me dou muito bem em escrever no facebook; coisa rápida ainda vai que não vai, mas algo com sentido, gosto de 'ir por aqui'. 1. Sobre a ideia/ conceito de empreendedorismo tenho reflectivo no contexto do João Sem Medo (vejam o nosso manifesto , a inovação da nossa proposta de valor e umas notas metafísicas sobre o tema ,  10 mil horas. Empreendedor ? ) 2. A dimensão económica de onde deriva o empreendedorismo também tem sido alvo de reflexão, pelo que sublinho a ética do gratuito , os conceitos de pessoa-comunidade-organização  e uma  notas sobre a acção de empreender ) 3. Esta dimensão económica tem na sua base uma teoria de conhecimento, uma teoria sobre a forma como os humanos criam e gerem conhecimento: constr

Paternidade 3.0

Imagem
Faz hoje duas semanas que nasceu o meu 3º filho: a Inês - na foto com 3 dias e com o dragão (este 'cospe' música) que o mano Dinis escolheu para a mana; o Afonso escolheu o elefante ó-ó. Há cerca de 9 anos, mais coisa menos coisa, o tema da paternidade emergiu como uma urgência, como uma necessidade de cada um de nós e da família que estavamos e estamos a co-construir. Em 2006 nasce o Afonso - ver o Mundo após ter estado com o Afonso nos braços e depois da emoção das anteriores 18 horas foi uma das experiências mais marcantes da minha vida, uma experiência espiritual; digo que "o Mundo é todo igual, eu é que comecei a vê-lo, a partir daquele momento, com cores diferentes". Em 2009 nasce o Dinis; é o continuar do espaço-tempo criado com o Afonso. Vi o seu nascimento - não tinha tido a oportunidade de ver o do Afonso. Conhecer o nosso filho, tê-lo nos braços, ouvir os primeiros sons, começar a ajudar a dar-lhe segurança e sentido, através do amor é um dos momentos

Ética do Gratuito

Por Marco de Abreu para o João Sem Medo Center. Maio de 2012 .... Introdução Num estimulante livro de 2006, 'Revolutionary Wealth', o casal Toffler, desenvolve uma perspectiva sobre a 'teoria económica' vigente considerando que existem duas vertentes, a economia monetizada, a que conhecemos bem (e que chamamos 'capitalista', 'liberal', entre outros) e a economia não monetizada (onde se enquadra associações, caridade, solidariedade social, o terceiro sector, mas não só!). Na visão deles, a economia não monetizada, de dimensão pelo menos igual à monetizada, não esta estudada e encontra-se fora das teorias económicas vigentes - o caminho para se chegar a este ponto é muito bem apresentado por Bruni e Zamagni no seu livro de 2004, 'economia civil'. Nesta economia é a intenção, o sentido que damos à nossa acção, que é o seu principal motor, e.g. querer ser pai, ir a um aniversário de um amigo, fazer voluntariado para ajudar as crianças com c

crenças

Tenho reforçado a crença que um bom programa para o nosso território teria os seguintes objectivos e princípios: Objectivos: 1. Ninguém com fome 2. Todas as crianças na escola 3. Pagar a divida Seriam os primeiros três objectivos a cumprir. Para o que queremos fazer, somos necessários todos e não podemos ter fome (curto prazo). Não há futuro, se no presente não conseguirmos sonha-lo e para isso é preciso ler, escrever, dançar, tocar música, fazer contas, imaginar, fazer teatro, cantar, pintar, semear, meditar, ... é na escola que se começa e para começar a escola que temos tem os requisitos mínimos (longo prazo). Queremos fazer em paz, sendo importante pagar da mesma forma que a contraímos, a dívida. Pagamos para em paz, fazermos a mudança de modelo/ paradigma que queremos/ teremos que fazer. Sem fome, com os filhos na escola e a dívida paga, escolhemos os próximos três objectivos. Princípios: 1. Nós somos parte indivisível da natureza, que não controlamos (Gaia) 2. Cada pe

acção de empreender no Mundo

Estimulado pela reflexão do Hugo em ( link ); 1. Vejo o empreendedorismo como um método, equiparado ao método cientifico (conhecimento), filosofico (especulativo/ conceito), artisitico (estético/ beleza), espiritual (teologico/ sentido) 2. Estes métodos são os métodos que a humanidade ao longo do tempo criou para lidar com a incerteza, com o seu lugar no Mundo, com o fazer sentido, com o lidar com a consciência de si e do Mundo 3. Neste sentido, a minha tese é que foi com o empreendedorismo que a humanidade criou os outros, foram empreendedores os que usaram as tecnologias da pedra e do fogo (onde isto tudo começou), os que pintaram nas paredes e inventaram tintas, pinceis e afins, os que criaram a agricultura, os seus instrumentos e as suas tecnicas, ... ou seja, empreendedorismo é o método com que a humanidade interage com o seu meio, e faz sentido em cada época 4. Numa visão mais espiritual contemporanea, o empreendedorismo é a manifestação do espirito criativo do universo,